Sobre o Projeto África no Cinema:
O projeto, coordenado pelo Laboratório de Estudos em História da África (LEHAf) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tem por objetivo geral a promoção da cultura cinematográfica com ênfase em filmes de diretores africanos, com produção africana e/ou com filmagens em África. O projeto visa divulgar a riqueza artística e cultural do continente africano através da exibição de filmes, comentários e debates sobre a produção cinematográfica africana e também sobre as representações da África no cinema.
O LEHAf – UFSC realiza a curadoria mensal dos filmes que são exibidos a partir da plataforma de filmes do Institut Français. O projeto conta com a parceria da Aliança Francesa de Florianópolis e do Sesc Santa Catarina. Após a exibição do filme, a equipe que conduz o projeto realiza no mesmo espaço de exibição uma roda de conversa sobre o filme e/ou temas correlatos.
Nós, estudantes!
Nous, étudiants!
República Centro-africana | 2022 | 1h22 | Documentário, Biografia, Drama | 16 anos Áudio: Sango, Francês | Legendas: PortuguêsDireção: Rafiki Fariala
Sinopse: Nestor, Aaron, Benjamin e Rafiki são estudantes em licença de Economia na Universidade de Bangui. Navegando entre as salas de aula superlotadas, os pequenos empregos que permitem aos estudantes sobreviverem, a corrupção que ronda, Rafiki nos mostra o que é a vida dos estudantes na República Centro-Africana, uma sociedade rompida, onde os jovens continuam a sonhar com um futuro melhor para seu país.
Sobre o Diretor: Nascido em 17 de novembro de 1997 em Uvira, Kivu (RDC), de pais congoleses, Fariala Alolea Albert (também conhecido como Rafiki Fariala) chegou cedo à República Centro-Africana, onde seus pais se refugiaram por causa da guerra. Eventualmente, ele se apaixona pela música de Makoma, um grupo religioso. Totalmente autodidata, começa a compor música. Em 2013, sob o pseudônimo de RAFIKI – RH20, grava sua primeira peça Por que guerra? que se torna um hit. A partir daí, compõe muitas outras músicas e se torna uma das figuras promissoras da cena musical de Bangui. Em 2017, é selecionado entre 150 candidatos para participar do workshop documental organizado em Bangui pelos Ateliers Varan. Ao final do workshop, dirige seu primeiro filme, Mbi na Mo. O filme é selecionado nos festivais de Lausanne, Montreal, St Denis e Lille, e no Biarritz FIPADOC.
Festivais e Prêmios:
Prix des bibliothèques - Cinéma du Réel 2022 Panorama Selection - Berlinale 2022
Cinema 16 anos
Gratuito