Solo de dança originalmente criado no ano de 2008, segue sendo apresentado até hoje, como estratégia de permanência e produção contínua de autorretratos da artista Erika Rosendo. Pensa a ideia de corpo como arquivo, entendido como um sistema ativo em que passado, presente e futuro se atravessam. Busca olhar às experiências incorporadas, à passagem do tempo, ao envelhecimento do corpo na dança e, ao mesmo tempo, para o desejo de continuar viva em cena. Um corpo que ressignifica coisas já existentes (ao invés de criar coisas "novas”), operando na relação entre o real e o possível no aqui e agora. 


Um autorretrato do corpo que dança implica na composição de um corpo-imagem que, simultaneamente, conserva e atualiza registros corporais próprios, ou seja, traduz a si mesmo como território marcado por constante transformação, reconfiguração de suas conexões e sentidos. O espetáculo propõe um jogo autorreflexivo: o corpo busca uma percepção e leitura de si, a recuperação e construção de uma identidade móvel e movente. A artista combina reconhecimento e estranhamento, lançando possibilidades de presença num modo pessoal chamado dança. 


Dança Livre

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