Pensamento Giratório com a Trupe Lona Preta (São Paulo/SP)
Fazer arte em determinadas circunstâncias não é mero lazer ou entretenimento. Longe de ser pura arte, é ontologicamente político. Arrancar um sorriso nesse universo é trabalho sério, é entender nuances nada superficiais, nada "pobres”.
Paulo Freire nos ensina: "[...] para chegar do outro lado da rua é preciso sair do lado de cá”.
Paulo Freire nos ensina: "[...] para chegar do outro lado da rua é preciso sair do lado de cá”.
Partimos de onde o público está, com todos os seus/nossos preconceitos, medos, faltas, precariedades etc. Os grandes palhaços também nos ensinam "que o espetáculo tem que dar certo, tem que ser um sucesso, e o indício disso é se o público gostou ou não”.
Nós concordamos, nosso fazer funciona quando agrada ao público, mas não se trata de mero entretenimento; disso nosso público se farta cotidianamente. Não se trata de evento, trata-se de trabalho sério, comprometido com a construção da vida, da dignidade e do direito elementar de existir.
Nós concordamos, nosso fazer funciona quando agrada ao público, mas não se trata de mero entretenimento; disso nosso público se farta cotidianamente. Não se trata de evento, trata-se de trabalho sério, comprometido com a construção da vida, da dignidade e do direito elementar de existir.
Uma conversa para refletir sobre e tentar compartilhar um pouco sobre o trabalho que o grupo realiza há 18 anos. Dentro dessa conversa, propomos ainda compartilhar um pouco sobre os eixos de pesquisa do grupo: O Circo/ Teatro, A Política e A Música.
Debate Livre