Disseminação de fake news: maior parte das informações erradas se refere à prevenção!


27/03/2020 - Atualizado em 28/03/2020 - 1735 visualizações

Com a evolução da internet e a maior acessibilidade por esta tecnologia, as fake news – expressão em inglês, que significa notícias falsas – têm tido um impacto maior nos últimos tempos. Esse tipo de informação tem ganhado repercussão com a velocidade com que elas são divulgadas, com a popularização das redes sociais e de aplicativos de mensagens.

Desde o fim de janeiro, o serviço do Ministério da Saúde, que combate a disseminação de notícias falsas já refutou dezenas de mentiras que circulam na internet sobre o novo Coronavírus (Covid-19). Entre textos, imagens e vídeos, chama a atenção a quantidade de recomendações erradas para prevenir a doença, de uísque a vitamina D.

De acordo com a publicação feita pelo site do Estado de Minas Gerais, em maio de 2018, algumas dicas de cuidado com as fakes news ainda são válidas para 2020. E como identificar?

A responsabilidade por passar adiante os boatos é das pessoas. Separamos algumas dicas para ajudar a não cair na armadilha de compartilhar conteúdos falsos:

- Verifique se o site, o áudio e vídeo são verdadeiros;
- A notícia tem data? É recente mesmo?;
- A notícia é assinada? Por quem?;
- Desconfie de notícias bombásticas;
- Não confie em links compartilhados nas redes sociais. Vá à página oficial do site, clique na área de “pesquisar no site” e digite palavras-chaves da notícia; e
- Não confie em áudio e vídeos sem referência confiáveis.

Cabe salientar que existem algumas plataformas para contribuir na identificação da fake news como: Fato ou Fake: no g1.globo.com/fato-ou-fake; o Comprova do: projetocomprova.com.br; Agência Público Truco no apublica.org: Boatos: www.boatos.org, dentre outros.

Conforme verificado, ainda, o Ministério da Saúde construiu um site específico sobre o Coronavírus e as fakes news sobre este assunto. Acesse: https://www.saude.gov.br/fakenews

Destaca-se a importância de construir o senso crítico na hora de identificar a fake news e assim não disseminá-la. Conforme a Pesquisadora Djuli Machado de Lucca, que realizou uma pesquisa com os Idosos participantes das atividades promovidas pela área Trabalho Social com Grupos, recentemente nas Unidades do Sesc Santa Catarina sobre “Princípios para o desenvolvimento da competência em informação do idoso sob o foco da dimensão política”, afirma que “a mediação, oferecida por meio dos profissionais do Sesc, também contribui para o desenvolvimento de habilidades tecnológicas e cognitivas no trato com a informação, especialmente no cenário de Fake News”.

Neste sentido, mesmo que a distância, permanecemos no compromisso de contribuir para o desenvolvimento do senso crítico diante do cenário da fake news, por meio de envio de cards e vídeos informativos sobre o assunto e assim, contribuir na redução da disseminação destas falsas notícias, já que temos ainda como objetivo, o desenvolvimento da autonomia e protagonismo do público 60+.

Contribuição: Alexsandra Gallotti Borges e Elaine Cristina de Souza Medeiros, instrutoras do Mundo Digital Máster, Sesc Prainha (Florianópolis).

Referências:
- Blog do Ministério da Saúde http://www.blog.saude.gov.br/index.php/servicos/53515-o-perigo-das-fake-news-para-nossa-saudehttps://www.saude.gov.br/fakenews
- Empresa Brasil de Comunicação https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-02/disseminacao-de-fake-news-sobre-o-coronavirus-preocupam-especialistas
- Estado de Minas https://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2018/03/14/interna_tecnologia,944119/fake-news-por-que-se-espalham-e-como-evitar.shtml
- De Lucca, Djuli Machado. Princípios para o desenvolvimento da competência em informação do idoso sob o foco da dimensão política / Djuli Machado De Lucca; orientador, Elizete Vieira Vitorino, 2019. 423 p.




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