Os grupos do Idoso Empreendedor e das Oficinas
Empreendedoras no Sesc em Xanxerê participaram de uma atividade plástica, em
que produziram maquetes em papelão, pesquisando todo o processo na internet. Em
conjunto, os idosos escolheram trabalhar o tema “Arquitetura Antiga de Xanxerê”.
“De início pesquisamos na internet o artista plástico Sérgio
Cezar, conhecido como o ‘Arquiteto do Papelão’. Depois decidimos o tema, conversamos
e socializamos sobre a nossa cidade, como era antigamente. Foi proposto a
realização de pesquisas em suas casas, com os seus familiares, para buscarem mais
informações sobre os lugares antigos, a arquitetura antiga que ainda existe em
Xanxerê”, explica a instrutora da atividade Fernanda Bortolon.
Cada turma escolheu uma
arquitetura para ser estudada e construída em forma de maquete, culminando no “Seminário
de Tecnologias”, momento de compartilhar as histórias, o porquê de suas
escolhas, os desafios enfrentados para pesquisar, preparar e construir suas
obras. “O Seminário foi um momento de reflexão e motivação onde lágrimas de
alegria rolarão ao ver seus resultados e vitórias e poder compartilhar com seus
familiares”, conta Fernanda.
Colaboração: Luciana Teixeira Fritz Carmo, técnica de atividades do Sesc em Xanxerê.
Edição: Assessoria de Comunicação e Marketing Sesc/SC
Mirian Bortolanza, 74 anos
Para este trabalho escolhemos o Hospital Nª Sª do Rosário, pois até hoje existe o prédio, foi mudado um pouco a parte física, a pintura já não é mais a mesma, mas foi um dos primeiros hospitais de Xanxerê, eu tive minha filha lá.Valdir Camilotti, 60 anos
A nossa turma escolheu pesquisar o prédio antigo onde hoje está instalado o Sesc. A história é baseada, no prédio onde se deu inicio a Loja Renner da família Bortoluzzi. A ideia teria que ser inspirada e trabalhada com papel reciclável, no trabalho do artista plástico Sergio Cesar, mais conhecido como Rei do papelão. E foi com essa ideia que num trabalho em equipe refizemos o referido prédio que ai estáIole Gois Puton, 68 anos
Eu participei de duas aulas e aprendi a mandar mensagem, aquela da voz. Daí fui tentar convidar minha filha para vim almoçar. Peguei o celular, olhei o que a professora anotou, fiz e não olhei mais. De repente o interfone tocou, fui atender e era ela. Olha cheguei até me arrepiar. A professora também está emocionada. Fiquei feliz em ver que fiz certo e a mensagem foi enviada corretamente, estou aprendendo mais a cada dia. .Clari Maria Zanella, 67 anos
Outro dia o meu celular tocou, daí via a imagem do meu filho na tela, mas não sabia atender. Até que mexi e consegui, mas eu via ele na frente e não sabia o que era, levava o telefone na orelha e ele dizia: ‘Não mãe, é para falar se olhando.’ Até que entendi e conversamos por vídeo. É maravilhoso poder se comunicar assim.
Pesquisa
Montagem das maquetes
Pesquisa
Genésio Coradi, 65 anos
Em nosso tempo nem telefone tinha! Eu quando vim aprender a lidar com o computador, não fazia ideia de como funcionava. Não queria saber disso “ali”. Hoje só de olhar o extrato do banco, acompanhar a minha conta, sem sair de casa. Já é uma grande coisa, “tô” feliz! Conversar no celular, resolver assuntos de trabalho, aprendi mexer com e-mail e com os slides que a professora ensinou. Sou ministro e na comunidade realizamos o curso de batizado usando o power point. E muito bom saber e ter a oportunidade de aprender tudo isso.