"Papoterapia" no Grupati do Sesc Curitibanos


16/05/2019 - Atualizado em 16/05/2019 - 416 visualizações

Com objetivo de conhecer as praças do município, que são responsáveis por unir pessoas e proporcionar a convivência social saudável, os idosos do Grupo de Atualização e Estudos sobre a Pessoa Idosa – Grupati do Sesc Curitibanos realizam seus encontros nesses espaços públicos. Eles são levados a refletir sobre estes locais tão agradáveis, que misturam a acessibilidade dos espaços públicos com a intimidade dos lares, na ação “Papoterapia”.

A cada encontro uma nova praça, uma nova reflexão sobre a contribuição que a estrutura pode ofertar a toda comunidade. O primeiro encontro aconteceu na praça “Dr. Alziro da Motta Santos”, no centro da cidade. A local conta com bancos que acomodam confortavelmente até 40 pessoas sob uma linda araucária, sendo que neste setor as pessoas podem se reunir para um descontraído papo. Ela ainda oferta um espaço de parque infantil, que estimula a convivência familiar. Uma academia ao ar livre, para que idosos possam garantir sua atividade física diária e também dois campos, um de areia e outro gramado com arquibancada, que estimulam a prática esportiva.

Após a análise das praças os idosos são convidados a fazer uma “Papoterapia”, ou seja, nestes espaços tão agradáveis e convidativos das praças eles são estimulados a falar sobre sua vida. O técnico de atividades de Assistência do Sesc, Greison Rocha, desenvolveu uma metodologia de trabalho, que possibilita e garante a participação de todos no papo. Foram elencados dez temas, dentre eles: a infância, vida amorosa, nascimento dos filhos, locais de trabalho, dentre outros. Os temas são sorteados e assim o papo inicia.

A participante Osmarina Guedes, de 62 anos, afirma emocionada: “Vocês ensinam tantas coisas boas para nós, diz muitas palavras de carinho. A cada dia lembro que tenho de me curar. Se estou triste, vem a alegria. Se estou doente numa cama, levanto e saro. Me sinto muito bem depois que 'engrupei' com vocês!”, conta.

Para Greison, esta atividade permite verbalizar situações do dia a dia ou de suas histórias de vida, ordenando questões antes nunca resolvidas nas memórias de cada idoso. “Compartilhar histórias é compartilhar riquezas. Ouvir histórias é abraçar os outros sem tocar. Assim sendo, o sentimento de grupo e pertencimento são renovados a cada encontro”, comenta.

Colaboração: Jose Greison da Silva Rocha, técnico de Assistência do Sesc Curitibanos.




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