Sesc Blumenau e o Conselho Municipal do Idoso organizam o encontro alusivo ao mês do idoso


25/10/2021 - Atualizado em 28/10/2021 - 505 visualizações

O Sesc Blumenau, juntamente com o Conselho Municipal do Idoso e a Secretaria de Desenvolvimento Social promoverão um encontro on-line para comemorar o mês do Idoso. O evento ocorrerá pela plataforma Google Meet, a partir das 13h30. O tema central será sobre “Velhice não é doença”, e abordará a promoção do envelhecimento ativo, a valorização dos 60+, a atuação do Trabalho Social com Idosos do Sesc Blumenau e a visão do Conselho Estadual do Idoso.

As palestras serão mediadas por profissionais de saúde, conselheiros e professores que atuam com gerontologia. Entre os palestrantes convidados estão Cristiani Jacobus Vieira, analista de Programação Social do Sesc e Conselheira Estadual do idoso de Santa Catarina e Talita Cristiane Sutter, enfermeira e técnica do Trabalho Social com Idosos do Sesc Blumenau.

Para participar do encontro é necessário se inscrever antecipadamente pelo link: https://www.even3.com.br/encontroalusivodiadoidoso2021.

O encontro é voltado para idosos, profissionais que atuam no cuidado e garantias de direitos da pessoa idosa, Instituições de Longa Permanência (ILPIs), Organizações da Sociedade Civil (OSCs), órgão públicos, conselheiros de políticas públicas e comunidade em geral interessada na temática.

Velhice não é doença

A Organização Mundial da Saúde incluiu a velhice na nova edição da Classificação Internacional de Doenças – o código CID 11-MG2A, no qual, a partir de janeiro de 2022, a classificará como doença. Assim, o código MG2A no CID terá velhice como sintoma ou achado clínico.

O Sesc Santa Catarina contesta a inclusão da velhice como enfermidade, pois acredita na promoção do envelhecimento com oportunidades de protagonismo, numa sociedade em que as pessoas idosas sejam respeitadas, valorizadas por suas potencialidades como sujeitos de direitos. Desta forma, a Instituição apoia a Carta Manifesto organizada por instituições e profissionais que são referência em Geriatria e Gerontologia em nosso país e convida a população a assinar em: tinyurl.com/velhicenaoedoenca

O envelhecimento da população é um fenômeno global e, no Brasil, especialmente, tem se acentuado nos últimos 20 anos e tende a se acelerar ainda mais nas próximas décadas. Além disso, a velhice é uma das fases da vida que se inicia no nascimento e se prolonga com a infância, adolescência e fase adulta, portanto, não pode correr o risco de ser interpretada como doença, e sim como a maior conquista social dos últimos 100 anos.

Caso a velhice seja realmente oficializada como doença, as consequências serão negativas e vão desde não saber exatamente a causa de óbito dos velhos, uma vez que o termo velhice vai simplificar a ação, passando provavelmente pelo aumento do idadismo e da diminuição das políticas públicas para as pessoas idosas. Se, por um lado, o termo velhice pode abarcar a fragilidade e deterioração dos órgãos ou sistemas, por outro, vai ao encontro dos estereótipos e preconceitos já existentes e que há muito tempo as instituições, academia, conselhos e sociedade vêm trabalhando para desconstruir.



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