Violência psicológica foi tema do projeto “Ponto de Encontro” realizado pelo Sesc-SC


18/06/2019 - Atualizado em 18/06/2019 - 398 visualizações

A última edição do projeto “Ponto de Encontro” que aconteceu de 10 a 14 de junho, em 30 Unidades do Sesc Santa Catarina, com o tema “Violência Psicológica: saiba reconhecer e combatê-la”, reuniu cerca de 1.811 pessoas, e disseminou a ideia de não aceitar situações envolvendo esta temática como normal. Nesta programação ocorreram oficinas e palestras com psicólogos, assistentes sociais, profissionais da OAB, Conselhos Municipais do Idoso, Delegacias da Pessoa Idosa, dentre outros, promovendo reflexões desde a identificação deste tipo de violência até formas de como quebrar o ciclo vicioso que esta violência constrói.

As Unidades Sesc Prainha e de Lages tiveram a oportunidade de saber um pouco mais sobre a Comunicação Não Violenta, que estimula formas mais saudáveis de relações, podendo por meio desta estratégia, iniciar um ciclo virtuoso ao invés de vicioso nas relações pessoais. No Sesc Blumenau, foi promovida uma Roda de Conversa sobre “Compartilhando Vivências através da Psicologia Positiva, que visa despertar o autoconhecimento e partilhar experiências”, acompanhada de uma intervenção Clown: Consultório Terapêutico tratando o tema "Empoderamento do Idoso", que proporcionou também, reflexões valiosas de autovalorização e cultivo de relações saudáveis.

Neste sentido, foram realizadas as atividades nas outras Unidades, como no Sesc Estreito que aconteceu a Roda de conversa Artística - pedagógico com o tema: "Violência, gênero e geração: Compreender para transformar". Já no dia seguinte, em Tubarão ocorreu a "Vivência: Gatilhos psicológicos e o combate a violência psicológica", com uma exposição "Tinta e sentimento: a violência psicológica exprimida em cores", dentre outras programações que foram realizadas nas 30 Unidades Sesc.

O resultado deste evento é possível ser visto, também, nos depoimentos abaixo:

Tielle Passos, do Sesc Prainha

Uma palestra muito válida para se falar de um assunto tão atual e de suma importância para o convívio com pessoas, principalmente para esse público. A psicóloga com uma linguagem de fácil compreensão envolveu a todos. Excelente ação.

Regina Ross Vargas, 70 anos, do Sesc Prainha

Esses assuntos que ela abordou (violência psicológica), eu não senti e nem presenciei, a violência. Mas se sabe que existe em número preocupante. Tanto para as crianças como idosos e que diariamente acontecem com muita frequência. Essa ação do Sesc representa uma mudança de pensamento em relação a violência psicológica e encoraja as pessoas a falarem mais sobre isso.

Ana Meri Peteffi, 64 anos do Sesc Prainha

O que tivemos hoje foi aprendizado, para fazer a diferença, muitas vezes não nos damos conta, mas a violência acontece muito com a negligência, que ocorre dentro das famílias. Com a palestra percebo que a questão do respeito é necessária sempre. Não criticar, não julgar e sim observar o que realmente acontece e poder intervir. Presenciei uma situação esmagadora sem apoio dos meus irmãos ao cuidar da mãe. Por vezes, se reage a negligência e a falta de respeito, com agressão. As palestras são importantes para esclarecer e assim acabar com o ciclo da violência que se estabelece no seio das famílias e nem nos damos conta.

Nair Pinheiro, 86 anos do Sesc Blumenau

É muito bom ter esse espaço onde podemos compartilhar nossas experiências com as outras pessoas, pois muitas vezes passamos o dia em casa sozinhas e não temos com quem conversar.

Reinaldo, 72 anos do Sesc Blumenau

Valeu muito a pena ter participado, uma coisa diferente do que estamos acostumados, me deixou muito alegre.

Eliane Krás Tournier, 66 anos do Sesc Araranguá

Aprendi também que essa violência pode ser até uma piada de mau gosto, uma brincadeira maldosa, uma ofensa verbal, ofender brincando e outros comportamentos que a gente nem sente que está sendo agredida. Precisamos ter cuidado, pois essa violência tende a aumentar. Precisamos reagir e procurar ajuda de um profissional. Nós idosos, precisamos aprender a nos proteger, pois a idade nos torna frágeis para esse tipo de violência cotidiana.

Erotides Becker Chiquetti, 77 anos do Sesc Lages

Ótimo, aproveitei muito, como valeu. Saí falando para as meninas de como foi um instante diferente, ver a opinião de todos, foi maravilhoso.  Por mais momentos assim.

Salete Aparecida Correa do Amaral, 69 anos do Sesc Lages

Foi excelente, muito proveitoso, muito bom, o espaço de tempo foi ótimo, podíamos fazer mais vezes. Foi muito bom.

Juvenília Zimermann Guedin, 73 anos do Sesc Xanxerê

Ouvir alguém falar um assunto tão delicado e ao mesmo tempo sério é uma benção: são coisas que a gente até sabe, mas recordar faz bem. Os assuntos abordados por uma assistente social e uma psicóloga foram por demais proveitosos e o que mais chamou minha atenção foram aqueles casos de abandono dos idosos, uma grande violência. E também denunciar quando deparar com tais coisas. Que esses e outros assuntos sejam trazidos para esclarecer as pessoas, eu particularmente gostei muito, pois O SABER NÃO OCUPA LUGAR.



Sesc Caçador

Sesc Criciuma

Sesc Prainha

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