Florianópolis:
A exposição “Luci & Ombre” (Luzes e Sombras), do fotógrafo italiano
Nicodemo Misiti, está aberta no Espaço Multicultural do Círculo
Ítalo-brasileiro (Praça XV de Novembro, 340, centro), até 25 de abril, com
visitação de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h. A mostra traz fotos da
região da Calábria e do Sul da Itália, em quatro temas: “Construções-Ruínas”,
“Mar”, “Paisagem” e “Tradição”. Com registros coloridos e em preto e branco, as
imagens revelam aspectos arquitetônicos, históricos, antropológicos e
paisagísticos da região. A exposição integra as comemorações dos 140 anos da
imigração italiana no Brasil e abre um diálogo entre culturas tão diversas e
complementares quanto a italiana e a brasileira.
Itajaí
A Galeria de Arte do
Sesc em Itajaí, na Rua Almirante Tamandare, nº 259, recebe a exposição “O
Universo Onírico", de Jandira Lorenz, uma das desenhistas mais importantes
do Estado. Com curadoria de Fernando Boppré, a mostra está aberta para
visitação até 19/04, de segunda a sexta, das 9h às 19h, e aos sábados das 9h às
15h. A exposição é composta por 13 desenhos, a maior parte deles inéditos, da
produção recente da artista. Nas obras, ela combina nanquim, pastel, aguada e
lápis sobre o papel. O desenho de Jandira Lorenz, ao mesmo tempo, delicado,
minucioso e de vigoroso grafismo, expressa e conta sua riqueza imaginativa e
sua percepção apurada. Alheia tanto aos modismos, quanto às tecnologias
digitais, ela continua fiel ao desenho e a sua própria poética expressiva. Para
a artista, fazer arte é expressar-se através de símbolos, fazendo que os homens
possam conhecer melhor suas próprias emoções, e confrontá-las com a de outros
homens.
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Brusque:
A exposição “Haiti
Bombagai”, do fotógrafo Radilson Carlos Gomes, pode ser visitada até 28/04, de
segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, na Faculdade São Luiz, em Brusque (Av.
das Comunidades, 233, Centro). A mostra
reúne fotografias produzidas em 2011, um ano após o terremoto no Haiti, que
atingiu mais de três milhões de pessoas e deixou pelo menos 100 mil mortos. Na
língua local, “bombagai” quer dizer “sangue bom”, “gente boa” ou “coisa boa” –
o termo, segundo Radilson, é o que melhor explica as imagens. Mais do que
registrar a realidade, as obras do fotógrafo provocam uma reflexão sobre o
cotidiano pós-terremoto de 2010 no Haiti. A produção de sentidos é
materializada no trabalho social e repercute sobre uma desconstrução da própria
destruição do país, ressaltando o dia a dia do povo haitiano.
Joinville:
A exposição ARRET, do
artista Ricardo Kolb, com curadoria de Alena Marmo segue aberta até 28/04, de
segunda a sexta-feira, das 8h às 20h e aos sábados, das 9h às 13h, no Sesc, na
Galeria de Artes Visuais do Sesc em Joinville (Rua Itaiópolis, 470, América). A
mostra é formada por desenhos sobre papel, fixados diretamente na parede, e uma
instalação composta por prismas irregulares, recobertos pelo mesmo grafismo e
que emitem sons. As obras de natureza abstrata e figurativa buscam a profunda
estranheza. A metáfora sugerida pelo título da exposição, ARRET, a palavra
terra ao contrário, condiz de maneira muito coerente com o conjunto selecionado
para a mostra, onde o estranhamento e a reflexão sobre como observar um mundo
que parece invertido aos olhos do artista, leva a questionar o próprio olhar
sobre as coisas.
Joaçaba
A exposição “Mãos Para Ver”, de Márcia Cardeal, está aberta na Galeria de Arte Sesc em Joaçaba (Rua Getúlio Vargas, 285 – Centro), até 24/04, de segunda a sexta, 09h às 19h e aos sábados, das 09h às 12h. A mostra é um desafio para fazer com que pessoas cegas também possam apreciar as imagens. Para isso, traz ilustrações visuais e em relevo táteis, acompanhadas do texto em tinta e em Braille, que proporcionam uma outra experiência sensorial. A intenção é provocar reflexões e questionamentos acerca da acessibilidade e inclusão e a importância do ensino de desenho para quem tem deficiência visual. Para apreciar a mostra, o público pode colocar vendas nos olhos e explorar os quadros com as mãos.
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