As bibliotecas do Sesc em Florianópolis (Prainha), Tubarão, Joinville e Mafra sediaram o Circuito de Autores no início do mês, entre os dias 6 e 9 de dezembro. A ideia do projeto, desenvolvido pelo Prêmio Sesc de Literatura desde 2016, é amplificar e diversificar o alcance de obras e ideias para que sejam conhecidas em diversas regiões.
A iniciativa do Sesc, em caráter nacional, é promover o intercâmbio entre escritores de diversas categorias da literatura brasileira. Eles percorrem o país para apresentarem seus trabalhos a partir de mesas de debates nas Unidades do Sesc e visitas a escolas para estimular o gosto pela leitura e escrita. A proposta é favorecer a troca e a interação com escritores locais e com o público.
Em 2022, o Circuito, que começou no início do ano em Pernambuco, terminou em Santa Catarina. Nesta edição, o convidado especial para visitar as quatro cidades catarinenses foi um escritor da região Nordeste. O jornalista pernambucano autor de “O que a casa criou”, Diogo Monteiro, tratou em seu livro sobre a realidade a partir do inusitado, do surpreendente e do espanto, destacando a fragilidade das certezas em histórias envolventes como só os bons contistas sabem fazer.
A obra, composta pela reunião de dezesseis contos, foi consagrada nacionalmente pelo Prêmio Sesc de Literatura em 2021. Ao todo, 163 pessoas circularam pelas quatro Unidades do Sesc para o bate papo com o autor.
A assistente de biblioteca de Mafra, Marina Gelowate, falou da emoção de acolher o projeto no espaço. “Receber o Circuito Prêmio Sesc de Literatura pela primeira vez na cidade de Mafra foi muito gratificante”, relata Marina.
Ela conta que o público presente participou com leituras e discussões sobre a simbologia, a forma de escrita e as metáforas presentes nos contos. Aqueles que ainda não tinham lido o livro, saíram instigados a pegarem a obra na biblioteca. “Para mim, mediar o encontro foi um desafio singular que resultou em momentos ternos e divertidos. Diogo, foi muito atencioso e finalizou calorosamente a noite com autógrafos”.
A assistente de biblioteca de Mafra, Marina Gelowate, mediou o bate papo do autor com o o público: "momentos ternos e divertidos"
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