No primeiro dia do evento em cada cidade haverá um show de abertura com uma banda da região, para dar mais espaço e visibilidade aos grupos locais. A banda Balthazar abre o evento em Criciúma com o show “Encantamento”. O Seu Maneca apresenta o show “Somos Diferentes” em Tubarão. Em Laguna, a abertura será com o show "Samambaia", do músico e poeta Vanildo Machado. A cantora e compositora Sílvia Abelin abre o evento em Palhoça, apresentando as canções do álbum “Tanto Tudo” e, em Florianópolis, a programação inicia com o show “Libertando Olhares”, com Caraudácia
O
circuito iniciou pelo Oeste em junho e fecha neste mês com 24 cidades
catarinenses atendidas. Em julho passou pela Serra, em agosto circulou pelo
Norte, em setembro passou pelo Vale do Itajaí e Litoral Norte e encerra neste
mês em cidades do Sul e Grande Florianópolis.
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Em
2017, o Circuito Sesc de Música completa 15 anos, mapeando o que há de melhor e
mais contemporâneo nesta linguagem em Santa Catarina e permanece como único
projeto que promove a circulação e difusão de compositores e grupos
musicais pelo interior de Santa Catarina. Com este projeto, o Sesc identifica
sonoridades, incentiva artistas e promove o acesso da população a shows e
concertos que dificilmente chegariam às localidades atendidas. Neste ano, a
seleção ocorreu via a Plataforma IDCult/Sesc, que recebeu um grande número de
propostas culturais, entre os meses de outubro e novembro de 2016.
Sobre os
shows selecionados:
A
compositora e intérprete joinvilense, Ana
Paula da Silva, que recebeu recentemente o troféu de Melhor Cantora, na
categoria Regional, no 28ª Prêmio da Música Brasileira, apresenta o show “Raiz
Forte”, homônimo ao seu 6º álbum. Ela traduz a força do canto, da composição e
faz um mergulho profundo em seus 20 anos de carreira. Madura, ela mostra seu
lugar, sua poesia, sua terra natal, seus ancestrais, tudo envolvido pelas águas
catarinas, seu violão sua voz e sua raiz. O álbum “Raiz Forte” apresenta composições
próprias, algumas parcerias e duas músicas do compositor e violonista Chico
Saraiva com seus parceiros Juliano Holanda e Kiko Dinucci, finalizando com um
arranjo pra lá de sensível e especial para a música “Casamiento de Negros”, de
Violeta Parra (Chile). Uma obra delicada com identidade, com vários arranjos
desenvolvidos em costura com a voz e o violão. (Classificação Livre)
Após a apresentação Ana Paula participa do bate-papo “Cenário Musical
Brasileiro: uma reflexão sobre o momento atual musical no Brasil, suas
manifestações, sua divulgação”. Ana
Paula da Silva já lançou seis álbuns e realizou turnês dentro e fora do Brasil.
Dentre os prêmios da musicista estão Caixa Cultural, Prêmio Pixinguinha e
Prêmio Destaque Cultural do Ano como a artista catarinense que mais fez shows
fora do Brasil (2013), e Melhor Cantora no Prêmio da Música Catarinense (2015).
Em
“Miragem - Performance de Música Eletrônica Orgânica”, o pianista e compositor
Diogo de Haro, de Florianópolis, apresenta uma performance sonora/musical que
parte da matéria do som eletrônico produzido em instrumentos de síntese
analógica, combinados aos timbres do piano acústico e do piano eletromecânico.
Ele traz um impressionismo de fusões eletroacústicas que insinuam um estado de
consciência fluida em que os âmbitos da materialidade e da imaginação
entrelaçam-se. Apresenta a alternância não periódica entre translucidez e
opacidade de espessas nuvens de ruído, que sugerem a existência de certos
objetos sonoros hora encobertos, hora parcialmente desvelados. Mas essas
emergências harmônicas e rítmicas podem ser reais ou imaginárias. Ou elas ainda
podem existir em uma realidade híbrida onde se perderam os limites entre mente,
sentidos e realidade concreta. (Classificação Livre)
No
bate-papo ao final da apresentação, Diogo aborda a “A Síntese Analógica como
Catalisadora do Processo Criativo em Música”, com uma exposição do processo de
criação do concerto “Miragem” e seus desdobramentos. Explorador de sonoridades
eletrônicas, Diogo de Haro é pianista de formação clássica, mestre em práticas
interpretativas – piano pelo programa de pós-graduação em música da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul e bacharel em música pela
Universidade do Estado de Santa Catarina. Como compositor é autor de trilhas
sonoras para documentários, filmes, animações e espetáculos de dança.
Bandas locais:
Show
“Encantamento”, com a banda Balthazar (Criciúma – 16/10)
Balthazar
é uma banda de rock n’ roll, com proposta setentista no som e na estética.
Sua música possui riffs, melodias marcantes e solos psicodélicos. As
letras, cantadas em português, trazem temas metafísicos e ocultos,
numa atmosfera mística criada pelo figurino e pela decoração do palco
- com robes coloridos, cabelos esvoaçantes, garrafas estilizadas, símbolos
e mistérios.
Show “Somos
Diferentes”, com Seu Maneca (Tubarão – 17/10)
“Somos
Diferentes” é um show completamente autoral, que alia os talentos do compositor
Seu Maneca e dos músicos e produtores musicais da Muaná Produções Artísticas.
Acessível às crianças, mas também inteligentes e curiosas para os adultos, suas
composições prometem instigar pensamentos e a valorização do respeito e
amizade.
Show
“Samambaia”, com Vanildo Machado (Laguna – 18/10)
Vanildo
Machado é músico e poeta. No show “Samambaia”, que possui participação da
cantora Giselle Paes, Vanildo faz uma apresentação intimista, com música
autoral e poesias que falam sobre a cidade de Laguna, sua população e sua
relação com o meio ambiente.
Show “Tanto
Tudo”, com Sílvia Abelin (Palhoça – 19/10)
Sílvia
Abelin é cantora e compositora gaúcha, radicada há quatro anos em
Florianópolis. “Tanto Tudo”, seu segundo disco, conta com dez composições,
sendo sete em parceria com outros artistas. O CD tem produção e composições de
Sílvia; direção, arranjos e composições de Guinha Ramires, que a acompanha no
palco, juntamente com Ricardo Baumgarten.
Show
“Libertando Olhares”, com Caraudácia (Florianópolis – 20/10)
O
show ‘Libertando Olhares’ resgata e reinventa a canção popular brasileira com
temas sociais fortes. O projeto acabou de lançar o terceiro álbum de estúdio
através de financiamento colaborativo, com participações especiais, releitura
de François Muleka e Bruno Kohl e uma faixa-poema inspirada nos repentes
pernambucanos.
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