Inicia visitação da 32ª Bienal de São Paulo - Itinerâncias, no Sesc em Itajaí


06/10/2017 - Atualizado em 11/10/2017 - 383 visualizações

Na noite desta quinta-feira (05/10) o Sesc em Itajaí recebeu autoridades e convidados para o evento de abertura da Mostra Itinerante da 32ª Bienal de São Paulo. Intitulada “Incerteza Viva”, a exposição está aberta ao público a partir desta sexta-feira (06/10), com entrada gratuita. A visitação segue até 03/12, de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h, e aos sábados e domingos, das 10h às 16h. Visitas mediadas e em grupos podem ser agendadas pelo e-mail: agendabienal@sesc-sc.com.br. O Sesc em Itajaí está localizado na Rua Almirante Tamandaré, 259, Centro.

Fruto da parceria institucional entre a Fundação Bienal de São Paulo e o Sesc, a mostra foi especialmente elaborada para a cidade, sob curadoria geral de Jochen Volz, responsável pela última edição da Bienal, em 2016. Oito artistas e coletivos apresentam obras na exposição: Bárbara Wagner (DF), Ebony G. Patterson (Jamaica), Gilvan Samico (PE), Jonathas de Andrade (AL), José Bento (BA), OPAVIVARÁ! (RJ), Rosa Barba (Itália / Alemanha) e Wilma Martins (MG).

Adolfo Willian Oldemburgo Diretor administrativo do Sesc/SC, representando o Diretor Regional do Sesc, Roberto Anastácio Martins.

Felipe TaboadaCoordenador de comunicação da Fundação Bienal de São Paulo

Márcia Rodrigues
Gerente de Cultura do Departamento Nacional do Sesc, representado o diretor geral do DN, Carlos Artexes Simões.

Júlia RebouçasCuradora da 32ª Bienal de São Paulo

 Programação paralela: clique aqui para consultar

Para acompanhar e complementar os debates propostos na exposição presente em Itajaí, um programa de filmes, conversas abertas e ativações de obra com a participação dos artistas da 32ª Bienal estará na grade de atividades do Sesc em Itajaí entre os meses de outubro e novembro.
O coletivo OPAVIVARÁ! (RJ) abre essa programação paralela, com ativação da obra “Transnômades”, no dia 06 de outubro, às 13h, na Rua Hercílio Luz, s/n (em frente à Casa da Cultura Dide Brandão). O grupo apresenta um conjunto de dispositivos móveis de interação pública, que circula pelos ambientes, buscando um diálogo com as formas de expressão do comércio ambulante e dos carregadores.

Todas as terças-feiras, de 17 de outubro a 21 de novembro, às 19h, haverá a exibição de filmes comissionados para a 32ª Bienal, no Teatro do Sesc em Itajaí. Após as sessões, serão realizadas conversas abertas entre o público e convidados especiais. A mediação será conduzida por Cláudia Cárdenas, roteirista, cineasta, pesquisadora, professora e integrante do duo Srangloscope, que trabalha linguagens não narrativas em seus vídeos e filmes.









SERVIÇO PROGRAMAÇÃO PARALELA

Mostra itinerante da 32ª Bienal SP no Sesc em Itajaí
 

CONVERSAS ABERTAS E ATIVAÇÕES DE OBRA

Transnômades (2016), de OPAVIVARÁ!
6 de outubro, 13h • Rua Hercílio Luz, s/n (em frente à Casa da Cultura Dide Brandão)
24 de novembro, 19h • Teatro Sesc Itajaí (Rua Almirante Tamandaré, 259, 3º andar)
25 de novembro, 10h • Praça Genésio Miranda Lins

Para ativar a obra “Transnômades”, um conjunto de dispositivos móveis de interação pública, que circula pelos ambientes, buscando um diálogo com as formas de expressão do comércio ambulante e dos carregadores, o coletivo OPAVIVARÁ! promove dois encontros e uma conversa com o público de Itajaí.

Conversa aberta com Jonathas de Andrade
1 de novembro, 19h • Teatro Sesc Itajaí (Rua Almirante Tamandaré, 259, 3º andar)
O artista Jonathas de Andrade, criador do filme O Peixe, um dos destaques da 32ª Bienal, conversa com o público de Itajaí sobre seu repertório e a criação da obra em cartaz na exposição. 

PROGRAMA DE FILMES
17 de outubro a 21 de novembro • Todas as terças-feiras, às 19h, no Teatro Sesc em Itajaí 
17 de outubro, 19h: Ma’arad Trablous [A exposição de Trípoli] (2016), de Alia Farid
Alia Farid trabalha num campo híbrido entre arte e arquitetura, estimulando o pensamento crítico frente aos espaços urbanos. Seus projetos e reflexões se manifestam na forma de intervenções, vídeos e instalações. Para a 32ª Bienal, a artista desenvolveu um vídeo nas construções da Feira Internacional Rashid Karami em Trípoli, Líbano (1963). Este complexo arquitetônico foi desenhado pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer (1907-2012), assim como alguns prédios do Parque Ibirapuera em São Paulo (1953) construídos para o IV Centenário da cidade.

Convidado: Gilberto Sarkis Yunes
Professor adjunto no Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC. Em 2010, realizou pós-doutorado junto à Università degli Studi di Napoli Federico II, na Itália, como professor convidado do Programa Erasmus Mundus / MaCLands, Master em Paisagens Culturais. Tem atuação nas áreas de arquitetura, urbanismo e design, com ênfase em história e preservação do patrimônio cultural.

24 de outubro, 19h: Running Out of History [Esgotando-se de história] (2016), de Michal Helfman
Michal Helfman trabalha com escultura, desenho, instalação, performance, dança e filme. Para a 32ª Bienal, a artista apresenta a videoinstalação “Running Out of History” [Esgotando-se de história] (2016), um filme ficcional baseado em dois diálogos reais com uma narrativa sobre justiça, construção histórica, arte, política e práticas ativistas. Essas conversas acontecem em torno de questões acerca do contrabando e a partir das semelhanças e diferenças entre ativistas e artistas, como figuras que podem inspirar e influenciar a realidade.

Convidado: Coletivo ETC
O grupo inquieta-se por provocar gradativos ruídos na frequência contínua que visa domesticar o despolitizar a relação entre corpo e cidade, na busca de questionar e contaminar a sociedade do espetáculo. O trânsito configura a sua manifestação enquanto coletivo: energético, catártico e efêmero.

31 de outubro, 19h: Bombom’s Dream [Sonho de Bombom] (2016), de Cecília Bengolea e Jeremy Deller
A coreógrafa, dançarina e performer Cecília Bengolea trabalha pela segunda vez em parceria com o artista Jeremy Deller neste projeto que se utiliza de diferentes linguagens e que partem de fenômenos da cultura popular contemporânea, sobretudo da música e da dança, para pensar de modo crítico suas relações com a economia, condições de trabalho e sistemas políticos. Num complexo emaranhado de influências tradicionais e modernas e alinhados a contextos culturais e políticos específicos, Bengolea e Deller trazem à vista movimentos identitários de resistência e afirmação de gênero, sexualidade e comportamento.

Convidado: Anderson do Carmo
Bailarino do Grupo Cena 11 Cia de Dança, pesquisador das artes e crítico baseado em Florianópolis. É graduado na Licenciatura e Bacharelado em Teatro no CEART-UDESC e mestrando em Linguagens Cênicas, Corpo e Subjetividade do PPGT-UDESC. Visita teoricamente a obra de artistas da dança contemporânea e coordena projetos de produção crítica em contextos de investigação e performance.

7 de novembro, 19h: Heaven [Céu] (2016), de Luiz Roque
Enquanto o conservadorismo cresce e acirra preconceitos de raça, classe e gênero, o futuro se fortalece como lugar recorrente na obra de Luiz Roque. Na 32ª Bienal, o artista apresenta “Heaven” [Céu] (2016), que se passa na segunda metade do século 21, quando a notícia de uma epidemia de origem desconhecida faz os órgãos de saúde levantarem a hipótese de transmissão de um vírus pela saliva de transexuais. A escolha precoce dos suspeitos repete a retórica preconceituosa e acusatória das campanhas contra a Aids na década de 1980.

Convidada: Lirous K'yo Fonseca de Ávila

Coordenadora Geral da ADEH – Associação em Defesa dos Direitos Humanos – com enfoque na sexualidade, graduada em Serviço Social na UFSC (2016), com a dissertação “Ousadia, (in)visibilidades e exclusões de uma mulher trans na Universidade”. Foi membro da Comissão Permanente de Acompanhamento das Políticas de Igualdade de Gênero (UFSC), do Conselho Municipal da Juventude e  Conselheira Estadual de Assistência Social (CEAS), em Florianópolis / SC.

14 de novembro, 19h: Joking Relationship [A história do humor] (2016), de Gabriel Abrantes
Comissionado pela 32ª Bienal, o filme foi rodado no Mato Grosso (Canarana e aldeias Yawalapiti e Kamayura dentro do Parque Indígena do Xingu) e em São Paulo. O filme usa do humor e da irreverência para tratar do deslocamento de povos indígenas e da ameaça ecológica de usinas hidroelétricas, incorporando assuntos de antropologia, tecnologia e política à sua narrativa ficcional. A história conta a jornada de uma indígena comediante que se une a um robô e conquista a fama na indústria cultural de massa brasileira. O filme, de natureza insólita, coloca em questão os hábitos humorísticos de diversos grupos indígenas em contraste com o progresso e a inteligência artificial.

Convidada: Cinthia Creatini
Doutora e Mestre em Antropologia Social, etnóloga, possui experiência na coordenação de Grupos Técnicos para identificação e delimitação de terras indígenas e quilombolas, e também na coordenação de Estudos de Componentes Indígenas. Membro da Comissão para Igualdade Racial da OAB/SC, é pesquisadora do Núcleo de Estudos e Desenvolvimentos em Conhecimento e Consciência e participa do A-Funda, Núcleo de Antropologia Fundamental do Departamento de Antropologia, ambos da UFSC.

21 de novembro, 19h: Gozolândia e outros Futuros (2016), de Priscila Fernandes
Na 32ª Bienal, Priscila Fernandes apresenta um filme, parte da instalação “Gozolândia e outros Futuros” (2016), comissionada para a mostra. Realizado inteiramente no Parque Ibirapuera, faz referência ao país da Cocanha, mito medieval sobre a existência de um lugar onde há comida abundante, clima ameno e onde o trabalho é desnecessário. O filme articula relações entre a estética abstrata e o binômio trabalho/ócio, atualizando essa discussão ao contexto de hoje.

Convidado: Paulo Emílio Cabral
Psicanalista, graduado em Psicologia pela USP e Mestre em Psicologia do Programa em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano (2015). Escreveu a tese “Ensaio sobre a Preguiça”. Participa do Laboratório de Psicanálise e Análise do Discurso (LAPSI) e do Laboratório de Pesquisa e Intervenções Psicanalíticas (psiA).

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