Pocket show #NãoPrecisaSerForte fecha a programação do projeto Identidades Brasilis


11/11/2021 - Atualizado em 11/11/2021 - 502 visualizações

A programação do projeto nacional Identidades Brasilis em Santa Catarina encerra com a apresentação on-line #NãoPrecisaSerForte {pocket show}, com Grupo Encantaria. O evento será transmitido pelo YouTube do Sesc-SC ao vivo do Teatro Sesc Prainha, no dia 20 de novembro (sábado), às 20h, e será seguida por bate-papo com Aline Dias e Elaine Sallas.

Em seu primeiro trabalho solo, Thuanny pede licença aos ancestrais que lhe antecederam para cantar sobre as existências plurais e silenciadas das corporeidades negres. Na encruzilhada entre a memória e o pertencimento, entre sambas e performances, Thuanny busca referência nas velhas guardas, nas cantigas de lavadeiras e na presença encantada do povo preto nos centros urbanos para contar histórias que não se definem, unicamente, pela violência, pela marginalização e pelo apagamento.

O projeto Identidades Brasilis tem o objetivo de promover a visibilidade da expressão artística-cultural dos povos indígena e negro através de debates promovidos pelo Sesc em todo o Brasil.


Oficina “A história que a história não conta"

Em Santa Catarina ainda acontece, nos dias 16 a 18/11 (terça a quinta-feira), das 19h às 21h, a oficina “A história que a história não conta: etnicidade, memória e poder na construção das identidades catarinenses”, com Aline Dias, membra do grupo de pesquisa Oju Obinrin – Observatório de Mulheres Negras, pela plataforma Teams, com classificação 16 anos. Para inscrições acesse: https://forms.office.com/r/9imtm9QSTR.

Cada encontro terá um foco:

- 16/11 (3ª feira): “Quais são as identidades étnicas e culturais em Santa Catarina?”
- 17/11 (4ª feira): “Identidade e pertencimento: Quem precisa de identidade?”
- 18/11 (5ª feira): “A produção social da identidade e da diferença: Quebrando hegemonias nas representações catarinenses e criando novos círculos de cultura”

Sinopse: Considerando o processo de formação da identidade catarinense construída a partir da negação das identidades indígenas, caboclas e negras, o curso entrecruzará debates teóricos e reflexões sobre as convenções sociais que estigmatizam (e reduzem) as identidades catarinenses a determinada(s) etnia(s) e práticas culturais considerando as trajetórias indígenas e negras como não-catarinense. A proposta do curso é promover um exercício reflexivo evidenciando a etnicidade como alternativa às abordagens da “perda da cultura” uma vez que, evitando-se essencialismos, trata-se de considerar processos e dinâmicas culturais como enraizados historicamente e aponta para a necessidade de práticas antirracistas a partir das narrativas negras que emergem na região.


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