De 2 a 31 de agosto, a Capital catarinense recebe a 16ª edição do Festival Palco Giratório Sesc, maior circuito teatral do país, que apresenta diferentes vertentes das artes cênicas do Brasil e oferece ações formativas. Durante o evento, as companhias selecionadas para a circulação nacional do Palco Giratório e grupos convidados se apresentam em diferentes locais: Teatro do Sesc Prainha, Teatro Ademir Rosa (Centro Integrado de Cultura – CIC), Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), Udesc, Mercado Público, Square Corporate e Praça Tancredo Neves.
A proposta do Palco Giratório é destacar questões da contemporaneidade por meio da arte. A importância do diálogo, da empatia, do encontro das diferenças, a visibilidade negra, a cultura indígena, as questões do feminino e a diversidade são algumas das temáticas presentes este ano.
No total serão 23 apresentações, seis oficinas e vivências, três cenas expandidas que se desdobrarão em sete ações diferenciadas (vivência, apresentação, debate e mediação) e três debates performativos. A programação conta ainda com o II Seminário Temático Pensamento Giratório, realizado em parceria com o Programa de Pós-graduação em Teatro do Centro de Artes da Udesc.
Os ingressos estão disponíveis no espaço de Relacionamento com Clientes do Sesc Prainha aos valores de R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00 (inteira). As inscrições para as oficinas podem ser realizadas neste local aos valores de R$ 20,00 (meia) e R$ 40,00 (inteira).
CLIQUE AQUI para acessar a programação completa e confira abaixo alguns destaques!
Abertura com Circo
A abertura será com o espetáculo de circo "Chocobrothers" (SP), no dia 2 de agosto, às 20h, no Teatro Ademir Rosa (CIC). Trata-se de uma peça divertida, que agrada a todo o tipo de público. Repleto de ritmo, brilho e glamour, combina diferentes técnicas circenses, como barra fixa, malabarismos e equilíbrio, com grandes doses de humor. O roteiro coloca os personagens Jeniffer, James e Brian em situações embaraçosas e muito engraçadas, nas quais as virtuoses se destacam em meio a cascatas e confusões. E ainda conta com uma trilha sonora muito especial composta por músicas dos anos 1970.
Espetáculos acessíveis
A acessibilidade também está em pauta com espetáculos com tradução em Libras e audiodescrição: "Chocobrothers" (Libras), "Femi-Clown Cabaré-Show" (Libras), "Aquelas" (Libras), "Kasperl e a Cerveja do Papa" (Libras e audiodescrição), "Se eu fosse Iracema" (Libras), "A Mulher Arrastada" (Libras), "Vestido Queimado" (Libras), "Efeito" (Libras), Meu Seridó" (Libras e audiodescrição / foto).
Para crianças
Alguns destaques para o público infantil: o espetáculo para bebês "Voa", do Coletivo Antônia (DF), "Teatro dos Seres Imaginários", e “Tandan!”, da Cia Etc (PE), que apresentará uma experiência de imersão em dança para crianças a partir de estímulos sensoriais.
Grupos nacionais em destaque
Ainda na linguagem da dança, o Palco contará com a Cia Suave/Alice Ripoll (RJ), Gumboot Dance Brasil (SP / foto) e Jessé Batista (AL), com trabalhos que ressignificam as danças urbanas no contexto brasileiro. Também estão na programação os grupos 1Comum Coletivo (RJ), Cavalo Marinho Estrela de Ouro (PE), Cia Casa Circo (AP), Manada Teatro (CE), Dramaturgia Diones Camargo (RS), Quimera Criações Artísticas e Teatro Ateliê (RS), Soufflé de Bodó Company (AM) e Teatro Público (MG)..
Cena Expandida
Entre as novidades desta edição está a Cena Expandida – Circuito Especial, que promoverá ações com duração estendida como residências e mapeamento de artistas. Nas Cenas Expandidas, Andreza Nóbrega da Vouver Acessibilidade (PE/SC) fará sessões acessíveis, com recursos de audiodescrição, além de uma oficina de teatro focada na relação entre o corpo e acessibilidade. O Cabaré das Rachas, um grupo formado por palhaças de Brasília, convocará artistas/palhaças locais para a construção coletiva de um espetáculo. E no “Performance preta no Brasil: mapeamento, escuta e mediação crítica”, a dupla Saraelton Panamby e Dinho Araujo (MA) desenvolverá junto aos artistas locais um trabalho de pesquisa e ação formativa com propósito de provocar diálogos e vivências sobre a cena negra no país.
Ações formativas
Além dos espetáculos, o Palco Giratório promove ações formativas a partir de técnicas e processos criativos dos grupos que integram o projeto: Oficinas, atividades abertas para todos e não apenas para os que possuem formação artística; Intercâmbio, encontro entre um grupo do Palco Giratório e um grupo local para troca de ideias, experiências, técnicas, metodologias e processos criativos; Pensamento Giratório, momento para reflexão e discussão aberta ao público que conta com a participação de um grupo do Palco Giratório e de um convidado especial para uma mesa-redonda. Clique aqui para mais informações.
Sobre o Palco Giratório
O Palco Giratório promove o trabalho de artistas independentes e manifestações artísticas diversificadas, como dança, circo, teatro, intervenções urbanas e suas interfaces. Além de permitir que os artistas apresentem seus espetáculos em todas as regiões brasileiras, contribui para a formação de público e democratização do acesso à cultura. Os artistas são selecionados por meio de uma curadoria formada por 33 profissionais do Sesc de todo o Brasil. A partir de critérios como diversidade de linguagem, regiões do país, faixa etária e trajetória dos artistas, a curadoria mapeia questões e tendências latentes no contexto atual das artes cênicas brasileiras.
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