Quais são as suas mais profundas memórias do tempo de Escola?
Fizemos essa pergunta para alguns alunos, ex-alunos e familiares de nossa Rede de Ensino, que nos retornaram com lindos depoimentos, marcados pela afetividade. A cada semana, vamos compartilhar aqui no blog Sesc algumas dessas histórias na série “Memórias da Escolas Sesc”.
Neste post, duas jovens, ex-alunas da Escola Sesc Joinville, revelam momentos que guardam com carinho. A Yasmim Maria Kujawa, de 19 anos enviou um vídeo emocionante, e a Alice Wilma, de 16 anos, escreveu um relato cheio de inspiração.
Confira abaixo!
Lembrando que muitas crianças podem ter acesso à nossa Educação Afetiva, pois já iniciamos o processo de rematrículas e matrículas nas Escolas Sesc-SC. Para o ano letivo 2021, oferecemos 9 mil vagas nas atividades de Educação Infantil (creche e pré-escola), Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos e Projeto Habilidades de Estudo (contraturno escolar), em 27 cidades. Clique aqui para mais informações.
Assista ao vídeo com o depoimento da Yasmim Maria Kujawa
Alice Wilma
Desde meus 9 anos, o Sesc marca presença em minha vida. É tão especial, que para mim não é apenas uma instituição, mas sim uma segunda casa.Minha mãe trabalhou por seis anos no restaurante do Sesc Joinville, e em 2013, no 4º ano, consegui uma bolsa. Não consigo imaginar minha vida sem todos os laços que fiz, todo apoio que recebi, e todos rostos amigos que há muito deixaram de ser apenas amizade e são como família. Afinal de contas, muitos me conhecem desde pequenininha, e não só me aconselharam, como foram muitas vezes meu refúgio.
São inúmeras as histórias: tristes, engraçadas, emocionantes. Todas agora repetidas por mim, sempre com saudade na voz.
No 8º ano, participei do Clube de Ciências. Em um dos nossos diversos projetos, eu acabei estragando tudo, e foi motivo de risadas por muito tempo. Tínhamos o objetivo de fazer um viveiro para formigas, e depois de muito estudo e termos feito a estrutura, rodamos o perímetro para achar um formigueiro, e capturar a formiga rainha. Não sabíamos que seria tão difícil, mas achamos uma, finalmente. E, quando fui tentar colocar a pá no chão para ela subir, acabei a esmagando. Ainda bem que todos entenderam que não foi por mal, e que assim como a Alice do livro, eu também sempre estou viajando no meu País das Maravilhas.
No 9º ano (um dos melhores e mais difíceis anos da minha vida), fiz a prova para a Escola Sesc de Ensino Médio no Rio de Janeiro, mas não passei. Embora tenha passado por todas as etapas, e tenha me dedicado, não consegui. Foi um pouco decepcionante para mim, mas agora vejo com toda clareza que tudo bem, enfim. Às vezes precisamos tropeçar para conhecer o caminho, e me orgulho muito de ter ao menos tentado.
O Sesc formou boa parte da "quase-mulher" que sou hoje. Com 16 anos, sou pura e simplesmente gratidão por tudo que aprendi e continuo aprendendo. Pois, ao sair da instituição e ir para outra escola para ingressar no Ensino Médio, comecei a procurar emprego e consegui um estágio no Sesc. Em meu meio profissional tenho diversas pessoas queridas que tornam tudo ainda melhor.
No meu aniversário de 16 anos, em fevereiro, tive uma festa surpresa. Ali estavam todas as pessoas que convivo há tanto tempo, e outras que vieram depois, mas são tão especiais quanto e que tornam tudo ainda melhor. Acabou sendo um dos dias mais especiais da minha vida até então. Nunca imaginaria algo como isso, e sou muito grata por essa conquista.
Agradeço a todos os ensinamentos que tive no Sesc e aos profissionais que fizeram parte e estão no meu coração até hoje. É com carinho que me recordo de cada aula, puxão de orelha ou conselho. Para mim, são momentos de ouro, que guardo com carinho e são parte de uma história que ainda estou escrevendo.