O Sesc chega aos 71 anos maduro, ciente da sua importância como instrumento de transformação social e parte integrante da vida brasileira.
Nada mais gratificante do que ser identificado como tal, nem tanto pelas dezenas de premiações, títulos e certificações que foi colecionando pelo caminho, mas por merecer o reconhecimento da própria sociedade. O Sesc segue não abrindo mão da ousadia, marca registrada que o ajudou a construir um dos maiores sistemas de desenvolvimento social do mundo.
Por isso, rejeita rótulos: nega-se a apequenar sua atuação, cada vez mais global, ao sujeitá-la a classificações em áreas pré-determinadas e estanques, como Educação, Saúde, Cultura, Lazer e Assistência. Décadas de experiência e de evolução depois, defende uma fusão desses conceitos, guiado pelos mesmos princípios de liberdade que embalaram sua história de sonhos e construíram seus resultados.
A presença do Sesc em Santa Catarina é multiplicada, ampliada e qualificada. Semeou as bases que permitiram converter seus públicos em agentes de um desenvolvimento fundamentado na formação de lideranças comunitárias. Por todo o Estado, ajuda a formar vozes ativas e transformadoras. Por isso mesmo, passa a questionar a coerência de estreitar conceitualmente a classificação de seu trabalho em cinco frentes distintas: Educação, Saúde, Cultura, Lazer e Assistência. Com um trabalho tão amplo e multidisciplinar, como distinguir onde começa e onde termina uma área? E rebate: por que etiquetar projetos, pondo em risco algo tão precioso nestes 70 anos de Sesc, que é o pacto com a evolução perene?
2006
A presença se intensifica no Estado. Em 2006, a Unidade de Rio do Sul passa por reforma e, no mesmo ano, São Bento do Sul agrega a Educação Infantil ao portfólio para, em 2011, passar a ser um Centro de Atividades que inclui biblioteca. Também foi aberta nova clínica odontológica em Blumenau e em Balneário Camboriú.
2007
Em 2007 é inaugurado o Centro de Atividades de São Miguel do Oeste. No ano seguinte, é disponibilizado o novo espaço da biblioteca da Unidade do Sesc em Florianópolis (Prainha), com 329 metros quadrados e área totalmente modernizada.
2008
Em 2008, surge o Sesc Ler Canoinhas (Centro Educacional) e, no ano seguinte, o Sesc Ler Tijucas. Ainda em 2008, é entregue a nova Unidade de Jaraguá do Sul, com área construída de quase 6 mil metros quadrados e uma biblioteca com mais de 100 metros quadrados.
Nessa década também foi implementado um projeto de grande sucesso, o Idoso Empreendedor, que teve seu início em 2007. Era uma proposta-piloto aplicada na Unidade do Sesc em Florianópolis (Estreito). Com o objetivo de valorizar o idoso como cidadão socialmente produtivo, usa a informática como meio de fomentar o empreendedorismo social entre esse público. Hoje, o projeto é desenvolvido na maioria das Unidades.
Referência em Sustentabilidade
Nesta sua nova fase, o Sesc incorporou definitivamente à sua estratégia o objetivo de tornar-se referência em sustentabilidade para o comércio e de atuar com responsabilidade socioambiental.
Para fechar com chave de ouro os seus 70 anos, o Sesc passa a atuar na área de patrimônio histórico e cultural. Assumiu a gestão do Cine Teatro Mussi, restaurado e entregue à comunidade de Laguna em 2014. Instala o Museu de Florianópolis, que ocupará o prédio que já abrigou a cadeia pública e a Câmara de Vereadores do município, na Praça XV de Novembro, no Centro. E inaugura o Centro Cultural Vidal Ramos, no Colégio Rosa, antigo Grupo Escolar Vidal Ramos, em Lages – que nasce com planos ousados de formar não apenas plateias qualificadas para eventos culturais, mas mão de obra especializada para a área.
A adaptação integra a série de posts "Histórias que fazem o Sesc" em comemoração aos 71 anos do Sesc em Santa Catarina.
Confira os artigos publicados:
A adaptação integra a série de posts "Histórias que fazem o Sesc" em comemoração aos 71 anos do Sesc em Santa Catarina.
Confira os artigos publicados:
0 Comentários