Um grito, um soco na parede, uma ofensa, um aperto no pescoço, um puxão de cabelo. Diariamente, mulheres são vítimas de violência doméstica do namorado, companheiro ou algum ex. Mas como identificar se você ou alguma outra mulher pode ser a próxima vítima?
De 7 a 11 de março, o Sesc realiza a primeira Semana de Prevenção à Violência Contra a Mulher com programações presenciais e on-line para conscientizar a população sobre o tema e marcar o Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 08 de março.
As ações ocorrem nas suas Unidades, Escolas, Mesa Brasil Sesc, Quadras Comunitárias, empresas ou locais públicos, com envolvimento das áreas de Saúde, Educação, Cultura, Lazer e Assistência da Instituição.
A programação virtual com a palestra "Eu Me Protejo – educação e empoderamento feminino para prevenção da violência", no dia 8 de março, às 10h, pelo YouTube Sesc-SC, com a psicóloga clínica Caroline Socha, do Sesc Prainha (Florianópolis). No dia 11 de março, às 17h30, no YouTube Sesc-SC será realizado o Webinar "Você não está sozinha": redes de proteção, atendimento e enfrentamento das violências contra a mulher, com a advogada Andrea Vergani, do projeto Mulheres que fazem Floripa, a deputada e pedagoga Luciane Carminatti, integrante do Observatório da Violência contra a Mulher, e a psicóloga Maíra de Marchi Gomes, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso – DPCAMI, de São José.
Clique aqui e confira a programação de cada Unidade.
"Você não está sozinha"
A programação especial faz alusão à campanha “Você não está sozinha”, do Sesc Brasil e do Fundo da População das Nações Unidas (UNFPA), que conta com um guia com orientações e informações importantes para apoiar as mulheres a uma vida com segurança, liberdade e paz, além de indicar formas de prevenção.
Sabe-se que a violência contra a mulher é um dos mais graves problemas sociais que ainda persistem no país. Ela ocorre diariamente nas cidades brasileiras, estando o agressor, na maioria das vezes, bem próximo, dentro de casa, sendo o companheiro, marido ou namorado.
A violência contra mulheres e meninas é uma das violações de direitos humanos mais prevalentes no mundo. Em todo o mundo, estima-se que uma em cada três mulheres experimentará abuso físico ou sexual durante a vida. A violência baseada em gênero mina a saúde, a dignidade, a segurança e a autonomia de suas vítimas, mas permanece envolto em uma cultura de silêncio. As vítimas de violência podem sofrer consequências para a saúde sexual e reprodutiva, incluindo gravidezes forçadas e indesejadas, abortos inseguros, fístula traumática, infecções sexualmente transmissíveis, incluindo HIV, e até a morte. A discriminação e a violência de gênero ainda estão generalizadas e diminuem as oportunidades de que as mulheres dispõem, além de negar-lhes a possibilidade de exercer plenamente seus direitos humanos básicos.
Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher
Na Rede de Ensino Sesc o tema estará em pauta em uma série de ações, conforme Lei n.º 14.164/21, que cria a Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher, a ser realizada em março em todas as escolas públicas e privadas de educação básica. O objetivo é promover atividades para difundir conhecimento sobre a Lei Maria da Penha e os mecanismos de assistência e de denúncias existentes contra violência doméstica; integrar a comunidade no combate à violência contra a mulher; capacitar educadores; impulsionar a reflexão crítica entre estudantes, profissionais da educação e comunidade escolar sobre a prevenção e o combate à violência contra a mulher; entre outros.
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