Na região turística catarinense conhecida como Encantos do Sul, é possível encontrar um pouco de tudo nos 32 municípios participantes. No post anterior da série "Destinos Regionais", a equipe de Turismo Social Sesc-SC destacou a Encosta da Serra Catarinense. Hoje, apresentamos a cultura e história de Laguna. Desbravamos o principal berçário das Baleias Francas, na faixa litorânea onde estão as mais belas praias e lagoas do Sul do Brasil: Imbituba, Garopaba e Laguna, ótimos destinos para os adeptos do ecoturismo e dos esportes de aventura.
Vamos passear pela acolhedora São Martinho, município de colonização alemã considerada pela Embratur como uma das capitais nacionais do Turismo Rural; e Urussanga, cidade que pertence aos Vales da Uva Goethe, conhecida por ser um pedacinho da Itália no Brasil. Também visitamos Tubarão, cidade que se destaca por proporcionar aos seus visitantes um passeio que oferece descanso, conforto, lazer, boa gastronomia, a vivência do campo e muita história.
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Nosso objetivo é ajudar você a planejar sua próxima viagem, para que possa desfrutar de cada pedacinho desse Estado maravilhoso. Aos poucos e com todo o cuidado que o momento exige, também retomamos algumas atividades turísticas para que os clientes possam aproveitar o que nosso Estado tem de melhor, de forma segura. Confira quais são os passeios e excursões disponíveis e os pacotes de viagens promovidos pelo Turismo Social clicando aqui.
Até o final desta série, vamos percorrer as 13 regiões turísticas, reconhecidas pelo Ministério do Turismo (MTur): Caminho dos Canyons; Caminho dos Príncipes; Caminhos da Fronteira; Caminhos do Alto Vale; Caminhos do Contestado; Costa Verde & Mar; Encantos do Sul; Grande Florianópolis; Grande Oeste; Serra Catarinense; Vale das Águas; Vale dos Imigrantes; e Vale Europeu.
Laguna: natureza, cultura e história na terra de Anita Garibaldi
Fonte das imagens e para mais informações:
turismo.laguna.sc.gov.br
turismo.sc.gov.br/cidade/laguna/
Anita Garibaldi é o principal “ícone” de Laguna, a cidade litorânea de belas praias, lagoas, patrimônio histórico centenário preservado, botos pescadores e povo alegre e hospitaleiro.
Nascida em 1821, a cidade comemora neste ano o bicentenário de sua filha Ana Maria de Jesus Ribeiro, a Anita, eternizada como Heroína de Dois Mundos por sua bravura em batalhas no Brasil e na Itália. Anita é considerada uma mulher a frente de seu tempo, que lutou por ideais de liberdade e que por amor partiu de Laguna aos 18 anos em companhia de Giuseppe Garibaldi, após o fim da efêmera República Juliana ou Catharinense.
A história do Tratado de Tordesilhas, que por aqui passava, a epopeia de Anita, a Revolução Farroupilha e a República Juliana, além do maior conjunto arquitetônico preservado de SC, com linguagens arquitetônicas distintas, podem ser conhecidos em detalhes pelo Projeto desenvolvido pelo Sesc-SC desde 2017: “Paisagem Cultural – Um Passeio pela História de Laguna”. Consiste em passeios guiados a pé pelas ruas da cidade, onde os participantes interagem com a paisagem natural e cultural. O projeto já atraiu aproximadamente 8.000 pessoas, entre grupos pedagógicos, grupos de turismo, moradores e visitantes.
Os passeios são mediados por Guia de Turismo Local, colaborador do Sesc, que conduz os participantes com paradas estratégicas, provocadas para melhor interpretação da paisagem e dos fatos: Matriz de Santo Antônio, Museu Casa de Anita, Museu Histórico Anita Garibaldi, Fonte da Carioca, Casa de Cultura Sesc (arquitetura eclética), Mercado público municipal e Lagoa de Santo Antônio dos Anjos, de onde se extrai camarão em abundância, onde acontece a pesca cooperativa com os botos e o espetáculo do pôr do sol. O passeio finaliza na Casa das Artes, espaço de artesanato local.
Laguna possui o título de Capital Nacional dos Botos Pescadores devido a interação realizada entre pescadores e os cetáceos na captura de peixes, principalmente tainhas. A pesca com o boto é considerada também patrimônio imaterial de SC.
Fundada em 1676 por determinação da Coroa Portuguesa, Laguna oferece a seus visitantes muito além da história: 20 praias e lagoas com condições ideais para esportes como surf, kite e canoagem ou simples descanso e lazer a beira-mar; trilhas ecológicas; restaurantes típicos a base de pescados e frutos do mar; bares e choperias; observação de baleias, golfinhos e aves; sítios arqueológicos conhecidos como sambaquis; o centenário Farol de Santa Marta, erguido por franceses com pedra, barro e óleo de baleia que ainda hoje orienta os navegadores ao se aproximarem do temido Cabo de Santa Marta, localizado numa típica vila de pescadores a 14 km do centro da cidade; a Ponte Anita Garibaldi, ponte suspensa em formato estaiado de 2.800 m que surpreende a quem chega à cidade; o Morro da Glória, ponto mais alto da cidade, mirante natural de onde se tem visão 360° da cidade; os Molhes da Barra, no canal onde o Rio Tubarão; e o complexo lagunar encontram o mar, santuário dos botos pescadores.
A cidade mantém tradições como o Carnaval e a Festa de Santo Antônio, em eventos que reúnem anualmente milhares de moradores e turistas, assim como a celebração Reveillon nas praias.
Colaboração: Edyara Silveira, técnica de Turismo Social do Sesc Laguna.
Rota da Baleia Franca: Ecoturismo em Laguna, Imbituba e Garopaba
A Rota da Baleia Franca inclui as cidades de Laguna, Imbituba e Garopaba e está localizada na Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca (APA), fundada por decreto em setembro de 2000. O objetivo é harmonizar as atividades humanas com a presença das baleias e promover, de forma sustentável e controlada, o turismo de observação de baleias. Além de proteger as enseadas de maior concentração de Baleias Francas com filhotes, a APA protege importantes áreas terrestres com costões rochosos, dunas, banhados e lagoas. Este santuário serve ainda como polo de educação e interpretação ambiental.
O período reprodutivo das baleias em nosso litoral é de julho a novembro, com pico de ocorrência em setembro, podendo haver avistagens esporádicas antes deste período. As avistagens ocorrem por terra, a partir dos costões das praias da região.
O turismo de observação de baleias (ou whalewatching) pode ser praticado na região com grande facilidade. Geralmente pares de mães e filhotes são avistados, nadando muito próximo à costa, já que a espécie é costeira em seu período reprodutivo. Muitas vezes podemos visualizar diversos comportamentos, como a mãe expondo a enorme nadadeira peitoral quando vira de frente para cima, ou a cauda quando está um pouco mais afastada da zona de arrebentação e dá mergulhos mais profundos. É possível ainda visualizar os impressionantes saltos fora d'água, realizados mais frequentemente pelos filhotes mas adultos também podem saltar – e tudo isso muito perto da praia e dos costões!
Porém, a rota não se resume a baleias: além de polo gastronômico regional com destaque para os pescados frescos e frutos do mar, há opções de atividades em espaços abertos e ao ar livre, como trilhas, esportes de aventura, praias, cultura, história, observação de aves e outros crustáceos, como os botos pescadores de Laguna.
Colaboração: Edyara Silveira, técnica de Turismo Social do Sesc Laguna.
São Martinho, cidade acolhedora.
Fonte das imagens e para mais informações:
turismo.saomartinho.sc.gov.br/
Uma pequena cidade, cheia de encantos que se destaca por suas belezas naturais, pela cultura germânica, pela sua religiosidade, pelo artesanato, pela produção de produtos coloniais e por sua culinária típica. Localizada no Sul de Santa Catarina e colonizada por imigrantes alemães hoje é considerada pela Embratur como uma das capitais nacionais do Turismo Rural.
Um lugar para se visitar em qualquer época do ano. Cidade de gente de sorriso fácil, acolhedora e hospitaleira, que preserva as manifestações culturais e a história de seus antepassados. A herança germânica está presente na farta gastronomia, nas festas, em pousadas e restaurante, na paisagem, na arquitetura e no empreendedorismo.
São Martinho surpreende pela diversidade de roteiros. Vamos citar aqui alguns lugares, mas enfatizamos que a cidade tem tantos outros locais magníficos a conhecer.
As festas populares e tradicionais são realizadas no Pavilhão do Produto Colonial, localizado na região central da cidade. É ali que a comunidade se encontra e recebe seus convidados com tanta grandiosidade.
Um pouco mais distante do centro, um local que vale a pena a visita é o Salto do Rio da Capivara. Com uma vista de belíssimas paisagens naturais, o local dispões de área de lazer, piscinas de água natural, cachoeira para banho e ponte pênsil, além de um restaurante amplo que serve comida típica dos imigrantes alemães, de um sabor único. Ao chegar no restaurante você é calorosamente recebido por um senhor, muito simpático, trajado tipicamente, o proprietário do empreendimento.
A gastronomia e a receptividade são presentes nessa região. A Fluss Haus é parada obrigatória na sua visita. A empresa conta com a estrutura da fábrica de bolachas, fábrica de chocolates, loja própria com produtos diferenciados, o Almoço Típico Alemão e o Café Colonial. As bolachas decoradas artesanalmente estão conhecidas em vários estados do Brasil, sendo um produto diferenciado que é comercializado como forma de lembranças e de presente. O preparo, o atendimento, a gentileza e os sabores são marcantes nesse lugar.
No caminho, você passará pela BitterFeuser. Fica o convite para uma parada. A Bitter é uma bebida alcoólica cheia de história, originalmente utilizada como remédio ou tônico digestivo, as receitas foram trazidas pelos imigrantes e foram se adaptando as ervas típicas da região. O restante da história deixo para quem receber vocês por lá.
Em Vargem do Cedro, vila de São Martinho, é onde estão localizados a Fluss Haus, a BitterFeuser e outros empreendimentos como a Geschaftshaus Feuser, 1ª casa comercial da localidade, com as atividades iniciadas em 1910, ainda em funcionamento. Outro lugar encantador, é a Kindertraum (Sonho de Criança), com produtos diferenciados de bolachas decoradas de forma artesanal.
No município você ainda encontra a Käse Haus - Casa do Queijo, com a produção de vários tipos de queijos hoje é reconhecida em todo Estado de Santa Catarina. Além da Berg Bräu, uma cervejaria artesanal com a missão de transmitir a dedicação, amor e prazer em servir em forma de aromas e sabores.
A religiosidade é marcada em todos os cantos da cidade. São Martinho é considerada pelo vaticano com a Capital Mundial das Vocações. Hoje na cidade está estabelecido o Santuário e Gruta do Martírio da Bem-Aventurada Albertina Berkenbrock. Nascida há 100 anos, em 1919 na comunidade de São Luiz Gonzaga, a igreja católica a beatificou em 2007.
Para os aventureiros e radicais o ponto de parada é no La Vista - Circuito de Tirolesas. Um parque de tirolesas e atividades de aventura com um visual de tirar o fôlego.
Os sabores, as histórias e os produtos representam a cultura germânica, numa cidade onde se cultivam os costumes e as tradições dos primeiros imigrantes preservando a história.
Colaboração: Fernanda Elisa Duarte, técnica de Turismo Social do Sesc Tubarão.
Urussanga, um pedacinho da Itália.
Fonte para mais informações:
turismo.urussanga.sc.gov.br
Cidade-Irmã de Longarone (Itália), foi o principal núcleo da colonização italiana do Sul do Estado. Com uma população de pouco mais de 21 mil habitantes, tem uma atividade econômica diversificada com intensas atividades culturais de preservação dos costumes dos seus antepassados italianos, produção artesanal, danças e canções, indústria moveleira, derivados de plástico, cerâmica e fruticultura, destacando-se na gastronomia e produção de vinhos.
No centro da cidade, está localizada a Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, uma importante edificação tombada, que impressiona por sua parte externa robusta e imponente em equilíbrio com a delicadeza da pintura interna. No coração da cidade, possui no seu interior a réplica original da La Pietà de Michelangelo, vinda do Vaticano como presente dado pelo Papa Paulo VI, em comemoração ao centenário da cidade. A arte encanta a todos que adentram o espaço não há aquele que não fique contemplando por minutos o local.
Nos navios junto com os imigrantes vieram as uvas, as formas de cultivo e fabricação do vinho. A Uva Goethe “trazida na mala” pelos imigrantes, passou a ser cultivada em terras catarinenses, se adaptou as condições climáticas e ao solo e com isso, desenvolveu características únicas.
Das terras produtivas com a uva adaptada e única, surge então os Vales da Uva Goethe, denominação desta área histórica em Santa Catarina, privilegiada com videiras que atravessa séculos, reforçando métodos de cultivo e fabrico excepcionais de um povo cheio de tradições culturais e familiares no sul do Brasil.
Hoje a região se destaca pelo registro de Indicação Geográfica (IG) com Indicação de Procedência (IP), formada pelos municípios de Urussanga, Pedras Grandes, Morro da Fumaça, Cocal do Sul, Treze de Maio, Orleans, Nova Veneza e Içara.
Essa uva prá lá de especial, faz parte também da lista da Arca do Gosto, do movimento mundial Slow Food, que listam produtos que se destacam por qualidades excepcionais, que respeitam tanto o meio ambiente quanto as pessoas responsáveis pela sua produção e ressaltam a importância do prazer da alimentação, a partir de produtos singulares, tanto em seu sabor e sua história.
Vale a visita em qualquer época do ano. As vinícolas atendem com vendas de produtos de fabricação local e visitas guiadas com degustação e ainda você pode ser atendido por um descendente de imigrante cheio de histórias e orgulho de seu povo e se surpreender com a abertura da espumante pela técnica sabragem.
Urussanga impressiona pelo orgulho dos moradores, são apaixonados por sua história de luta e superação, traços marcados na preservação das edificações históricas.
Na cidade é possível visitar o Parque Municipal Dr. Ado Cassetari Vieira, são oito hectares de muita natureza, com casas culturais e palco de grandes festas. O Conjunto Histórico em Madeira da Família Bez Fontana (Propriedade de 1927) é tombado pelo Instituto do Patrimônio e Artístico Nacional (IPHAN) e aceita visitas (com agendamento prévio).
Outro local é a antiga Vinícola Caruso Mac Donald (Edificação de 1913) que foi fundada por Giuseppe Caruso Mac Donald, responsável pela introdução da uva Goethe na região. Um pouco mais distante do centro você pode visitar a Casa de Pedra Cancellier construída por volta de 1899 – 1907 e tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional. Outro ponto de parada é a Estação Ferroviária de Urussanga, onde é possível ver em movimento a antiga locomotiva, que faz passeios de Tubarão. A história da estrada de ferro, a cidade vizinha destaca abaixo.
Uma época bem especial para visitar Urussanga é no mês de janeiro, quando acontece a Vindima da Uva Goethe, época em que a uva está pronta para a colheita. A cidade se prepara para receber os visitantes e fazem você voltar no tempo.
Cada vinícola faz uma programação bem especial, mas vamos nesse momento citar a Vinícola Mazon, a qual já recebeu visitantes do Sesc na Vindima (colheita da uva). A estrada de chão batido que leva até a entrada da vinícola é curta, o caminho em meio a natureza já faz o olhar ficar maravilhado. Quando o ônibus chega ao local a recepção calorosa já faz você se sentir em casa. O espaço é muito bem preservado, de uma beleza ímpar rodeada por natureza com vista para o parreiral. Um delicioso café com preparos a base de uva faz você entrar no clima, com cuca de uva, um café bem passado, suco de uva e claro o que não poderia faltar em Urussanga, ser recepcionado por um descendente de imigrante cheio de orgulho da sua gente.
A volta no tempo, fica por conta da colheita da uva goethe, direto do parreiral, e quando a música típica italiana começa a tocar, nos barris de madeira são colocadas uvas para que o visitante vivencia a pisa da uva, tão tradicional no passado para a fabricação do vinho. É alegria garantida. O almoço é servido a moda do imigrante italiano, com cardápio típico daquele que chegou nessas Terras e aqui criou raízes. Na propriedade há também a venda e degustação do vinho e produtos coloniais de fabricação local.
Urussanga, pequena em território, gigante em memórias. Vale conferir todos os cantos dessa cidade que surpreende pelo atendimento, natureza, construções históricas, sempre regados a boas conversas e acompanhado de um belo vinho.
Colaboração: Fernanda Elisa Duarte, técnica de Turismo Social do Sesc Tubarão.
Bem-vindos a Tubarão
Foto: Passeio de Maria Fumaça
Fonte: turismo.tubarao.sc.gov.br
A Cidade Azul, assim carinhosamente chamada por ter o azul celeste do céu refletido nas suas águas, hoje abriga uma população de pouco mais de 100 mil habitantes. Situada entre Serra e Mar, as margens da BR 101 e vizinha do Aeroporto Regional Sul, em Jaguaruna, possui fácil acesso à capital do Estado, Florianópolis.
Reconhecida em 2018, como a cidade mais hospitaleira pelo Airbnb, Tubarão se destaca por proporcionar aos seus visitantes um passeio que oferece descanso, conforto, lazer, boa gastronomia, a vivência do campo e muita história.
Se logo ao escutar o nome da cidade, vem a imagem do peixe de dentes afiados, enganam-se os visitantes. A origem do nome, em uma de suas versões, faz referência ao povo Tupi-Guarani, que aqui habitavam. Chamavam o Rio de Tubá-Nharô, o Pai Feroz. Nome que traz referência a suas águas calmas e tranquilas comparada ao pai bondoso (Tubá) que quando temporais vem do leste, as água avolumam-se furiosamente transformando-se em pai feroz (nharô).
A história de Tubarão com o comércio vem de longa data. A cidade inicia seu povoamento, quando a barra da lagoa dos Patos é fechada pela esquadra espanhola e Tubarão vira ponto de paragem no novo trajeto de mercadorias entre Lages e o Porto de Laguna. No outro lado da cidade, outro povoamento começa a se formar, vindo de Laguna.
Com a colonização, vem a chegada da Cia. Inglesa "The Donna Thereza Cristina Railway Co. Ld." (Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina), a qual deixou seu legado no município. O Museu Ferroviário de Tubarão preserva um dos maiores conjuntos de acervo ferroviário do Brasil. Com locomotivas a vapor, vagões, obras de arte, objetos históricos, documentos e ferramentas, conta a trajetória da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina, desde sua implantação em 1884 até os dias atuais. Os passeios de Maria Fumaça, são uma viagem no tempo. O apito da Maria Fumaça, os vagões históricos, as memórias daqueles que por ali passaram e trabalharam. Não tem quem não se emocione ao ver o sorriso do maquinista, o apito soar e as paisagens pelo caminho. Vale a pena conferir essa riqueza histórica e importante patrimônio cultural nacional.
Uma cidade de um povo hospitaleiro, batalhador e cheia de histórias que destaca-se por ser um importante polo comercial na região e pela iniciativas ao Turismo Rural.
Se estiver nos visitando, vale dar uma passada no Sítio do Seu Miro, um senhor cheio de vitalidade, que cuida da sua propriedade com muita paixão. Ama a Terra e é grato pelo que ela nos dá. Produz alimentos orgânicos e uma boa cachaça colonial, os quais é possível adquirir na propriedade. O auge do passeio, fica por conta da chegada ao Sítio. Do asfalto embarcamos num bondinho puxado a trator, obra e criação do Sr. Miro. Partimos pela estrada de chão batido num caminho de aproximadamente 5 km, com paisagens de tirar o fôlego.
Dali, pelas estradas do interior, chegamos a propriedade do Sr. Zezinho. O cheiro de café e sopa já podemos sentir. Um delicioso café colonial nos aguarda. Uma produção local, com muita cultura, amor, simpatia e um sabor especial pra ficar guardado na memória.
E pra relaxar depois de um longo dia, nada melhor que aproveitar a estrutura de hotéis e a estância termal de Tubarão. A água termal de Tubarão possui temperatura de 37° na fonte, e é considerada a segunda água termal mais radioativa do país que apresenta diversos benefícios à saúde em banhos de imersão e tratamentos à base de lama medicinal.
Se você tiver mais dias na cidade, fica o convite para conhecer o Centro Municipal de Cultura Museu Willy Zumblick, que mantém exposição permanente das obras do pintor, Willy Zumblick objetos de uso pessoal, esculturas e documentos deste artista natural da cidade.
Passando pelas margens do Rio Tubarão, lembre-se de dar uma parada para contemplar o pôr do sol na Ponte Pênsil e fazer aquela foto. A paisagem é de tirar o fôlego.
Venha pra Tubarão. Tenha como paradas obrigatórias Museu Ferroviário, Passeio de Maria Fumaça, estâncias termais e o turismo rural. Conheça o comercio local, as paisagens cinematográficas, os sabores e saberes dessa Terra, que muito tem a contar para os visitantes.
Colaboração: Fernanda Elisa Duarte, técnica de Turismo Social do Sesc Tubarão.
Edição: Diretoria de Comunicação e Marketing Sesc-SC (DCM).
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