As atividades de Educação Ambiental foram marcadas por vivência e prática, que resgataram um pouco da cultura tradicional local. Os participantes puderam fazer uma imersão no universo da Olaria e das Farinhadas. Todas as segundas-feiras, na parte da manhã, foram desenvolvidas oficinas de olaria, com a contextualização histórica desde os povos dos sambaquis, a cerâmica indígena, até a chegada dos imigrantes açorianos, que trouxeram para a ilha a cerâmica em torno. 

Nas terças-feiras, durante a noite, acontecia o cine-conversa no Engenho de Farinha do hotel, sendo exibidos vídeos documentários sobre esse patrimônio imaterial da produção artesanal de farinha de mandioca. Nessa atividade, além dos saberes compartilhados nos vídeos, os participantes puderam ter uma vivência sensorial, degustando a bijajica – um bolinho cozido no vapor, feito com massa de mandioca, amendoim, açúcar e canela. 

Nas quintas-feiras de manhã, a chamada era para os passeios de caiaque ambiental. Essa atividade de interpretação de nosso ecossistema costeiro chamou a atenção para os ambientes naturais e suas perturbações causadas pelas interações negativas com o ser humano. O ponto forte do passeio era a passagem pelo manguezal e a aproximação desse ambiente tão particular e desconhecido para muitos. Em meados de janeiro, pudemos observar o gatanhão, uma espécie de caranguejo que sai das tocas para se reproduzir.