Ao proporcionar experiências alimentares agradáveis, que possam ficar registradas como boas lembranças da escola, a Instituição contribui para a formação de bons hábitos alimentares.
A alimentação na Rede Sesc de Ensino em Santa Catarina conta com cardápios cuidadosamente planejados por nutricionistas e representa um instrumento de planejamento, que visa assegurar a oferta de alimentação saudável e adequada, que atenda às necessidades nutricionais dos alunos durante o período letivo, tendo como base o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde.
Para além do período letivo, a estratégia nutricional para as Escolas Sesc-SC está cada vez mais pautada em propostas que possam incentivar positivamente as escolhas alimentares dos alunos e seus familiares. Entre elas está a oferta na escola de alimentos de menor aceitação em preparações alternativas, que pode contribuir para reduzir a seletividade alimentar típica da fase pré-escolar, e melhorar a alimentação familiar à medida em que cria oportunidades para que uma variedade maior de alimentos passem a ser aceitos no prato!
Novos Sabores: uma estratégia do cardápio da alimentação escolar do Sesc
Duas vezes por mês (primeira e segunda sexta feira do mês), o cardápio do lanche escolar do Sesc propõe lanches com “Novos Sabores”, inserindo alimentos menos convencionais ou preparações com ingredientes menos aceitos em sua forma original, oferecendo para experimentação e avaliação dos alunos. Logo após o consumo, as crianças registraram suas percepções pessoais a respeito da preparação em um formulário virtual.
De uma forma muito simples e intuitiva, eles marcaram a expressão facial que melhor representou a opinião deles a respeito da preparação. Desta forma, as preparações são avaliadas por meio de testes de aceitabilidade, utilizando um método sensorial afetivo, que evoca, mede, analisa e interpreta reações das características de alimentos. Assi é possível conferir como os pratos são percebidos pela visão, olfato, paladar, tato e audição, e confirmar a preferência média dos alimentos oferecidos.
Bolo de Cacau e Beterraba teve 80% de aceitação
Na sexta-feira (03.06), 415 estudantes da Educação Infantil e Ensino Fundamental de 11 escolas responderam o teste de aceitabilidade do Bolo de Cacau e Beterraba (confira abaixo a receita), indicando 80% de aceitação. A preparação ainda será avaliada por outras escolas da rede até o final do ano, fornecendo subsídios para o planejamento de futuros cardápios.
Confira a receita!
Ingredientes:
Modo de preparo:
Cozinhe a beterraba em água até que fique macia. Reserve.
Pré-aqueça o forno a 200 graus. Unte e enfarinhe uma forma. Se desejar, use cacau em pó ou açúcar mascavo em vez de farinha de trigo para polvilhar no fundo da forma.Bata as claras em neve e reserve.
Leve a beterraba ao liquidificador, com o óleo. Bata em potência média. Sem deixar de bater, acrescente as gemas. Em um bowl, peneire a farinha de trigo, o cacau em pó e acrescente o açúcar. Despeje a mistura líquida sobre os secos e mexa bem.
Por fim, acrescente delicadamente as claras em neve e o fermento em pó. Despeje a mistura na forma untada e asse por aproximadamente 45 minutos ou até que o palito saia seco.
Outros pratos testados:
Confira as dicas das nossas nutricionistas para influenciar positivamente os hábitos alimentares dos pequenos:
- Tenha alimentos saudáveis disponíveis em casa e proporcione autonomia de escolha e preparo dos lanches dentro das opções disponíveis;
- Tenha atitudes positivas frente aos alimentos;
- Arrume a mesa e proporcione tempo adequado para a alimentação;
- Mantenha um ambiente favorável, evitando distrações principalmente com eletrônicos;
- Disponibilize-se para rever rotinas e conceitos que estejam impedindo você e sua família de ter uma alimentação mais saudável;
- Organize e planeje as refeições e lanches da semana, pois os imprevistos favorecem escolhas alimentares inadequadas.
Seletividade alimentar:
A seletividade alimentar é um comportamento caracterizado pela recusa alimentar, pouco apetite ou desinteresse pelo alimento, algumas vezes resultando em um consumo alimentar altamente limitado e de extrema resistência em experimentar novos alimentos. Quando presente em ambientes desfavoráveis, a seletividade alimentar pode permanecer na fase escolar, adolescência ou vida adulta, podendo resultar em deficiências nutricionais importantes e limitações das atividades sociais relacionadas à alimentação.
Embora a sensação de fome esteja intimamente relacionada ao instinto de sobrevivência, o comer é uma prática social, resultante da integração das dimensões biológica, sociocultural, ambiental e econômica, sendo, portanto, resultante de um processo construído a partir de contextos e vivências experimentados ao longo da vida relacionados à alimentação. Este processo influencia também a comensalidade*, ou seja, a forma como comemos. É na infância que começa a construção de bons hábitos alimentares, e a escola é um local onde o comer pode fazer parte do processo de aprendizado, proporcionando saúde, acolhimento e memórias afetivas que serão levadas para uma vida toda!
*Comensalidade: derivado do latim – "mensa" –, o termo significa conviver à mesa, que envolve não somente o padrão alimentar e o que se come, mas principalmente o modo como se come.
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