Vacina é a palavra do momento, mas não só como proteção contra a Covid-19. Existem outras doenças que também necessitam de prevenção.
Considerado um processo natural durante o crescimento das crianças, a vacinação infantil vem sofrendo com os efeitos da pandemia de Covid-19. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde e da Unicef, em 2020, 23 milhões de crianças no mundo não receberam as vacinas básicas do calendário de rotina – 3,17 milhões a mais do que em 2019. No Brasil, a estimativa de decréscimo no número de crianças vacinadas foi de 20% a 30%, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. Um dos motivos seria o receio dos pais em levar os filhos às unidades de saúde, em função do risco de transmissão de Covid-19.
O grande perigo da baixa vacinação é o retorno de doenças como a poliomielite. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado da eliminação da doença em todo território nacional. Mas se a cobertura vacinal continuar abaixo da meta, existe o risco de reaparecimento de casos. Um exemplo recente é o sarampo. O país chegou a ser considerado livre da doença, mas com o decréscimo da imunização, ela reapareceu em 2018, com o registro de mais de 10 mil casos.
A imunização começa no nascimento, com doses da BCG e da Hepatite B. Na adolescência, a vacina contra o HPV é oferecida nos postos de saúde a meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Ela previne o papiloma vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais.
Adultos também precisam ficar atentos a atualização da caderneta de vacinação. Doenças como a difteria e o tétano necessitam reforço de imunização a cada 10 anos. Mesmo as gestantes necessitam de vacinas para prevenir doenças, como a hepatite B. Mas é essencial o acompanhamento médico no pré-natal. Para os idosos, é recomendado a imunização anual contra o vírus da gripe, que sofre mutações, além de outras vacinas indicadas para a faixa etária
Confira as principais vacinas disponíveis gratuitas no SUS e o calendário de vacinação:
Fonte: Sesc Brasil
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