Infância saudável: Vacinas são importantes por toda a vida


25/01/2022 - Atualizado em 28/01/2022 - 750 visualizações

Vacina é a palavra do momento, mas não só como proteção contra a Covid-19. Existem outras doenças que também necessitam de prevenção.

Considerado um processo natural durante o crescimento das crianças, a vacinação infantil vem sofrendo com os efeitos da pandemia de Covid-19. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde e da Unicef, em 2020, 23 milhões de crianças no mundo não receberam as vacinas básicas do calendário de rotina – 3,17 milhões a mais do que em 2019. No Brasil, a estimativa de decréscimo no número de crianças vacinadas foi de 20% a 30%, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. Um dos motivos seria o receio dos pais em levar os filhos às unidades de saúde, em função do risco de transmissão de Covid-19.

O grande perigo da baixa vacinação é o retorno de doenças como a poliomielite. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado da eliminação da doença em todo território nacional. Mas se a cobertura vacinal continuar abaixo da meta, existe o risco de reaparecimento de casos. Um exemplo recente é o sarampo. O país chegou a ser considerado livre da doença, mas com o decréscimo da imunização, ela reapareceu em 2018, com o registro de mais de 10 mil casos.

A imunização começa no nascimento, com doses da BCG e da Hepatite B. Na adolescência, a vacina contra o HPV é oferecida nos postos de saúde a meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Ela previne o papiloma vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais.

Adultos também precisam ficar atentos a atualização da caderneta de vacinação. Doenças como a difteria e o tétano necessitam reforço de imunização a cada 10 anos. Mesmo as gestantes necessitam de vacinas para prevenir doenças, como a hepatite B. Mas é essencial o acompanhamento médico no pré-natal. Para os idosos, é recomendado a imunização anual contra o vírus da gripe, que sofre mutações, além de outras vacinas indicadas para a faixa etária

Confira as principais vacinas disponíveis gratuitas no SUS e o calendário de vacinação:

  • BCG – Aplicação em dose única ao nascer. Caso não ocorra a vacinação, deve ser aplicada até os 5 anos.

  • Hepatite B – Uma dose ao nascer e as três doses finais via vacinação pentavalente.

  • Pentavalente – Aplicação aos dois, quatro e seis meses de vida.

  • Poliomielite – Realizada em 5 doses: aos 2, 4 e 6 meses de vida, de forma injetável, com reforço via oral aos 15 meses e aos 4 anos.

  • Rotavírus – A imunização é feita em duas doses: a primeira aos 2 meses e a segunda aos 4 meses.

  • Pneumocócica – Duas doses, aos dois e aos quatro meses, com um reforço aos 12 meses de idade.

  • Meningococo C – Duas doses, aos três e aos cinco meses de idade, com um reforço aos 12 meses.

  • Tríplice viral – A imunização ocorre em duas doses, aos 12 e aos 15 meses de idade.

  • Hepatite A – A imunização é feita com dose única, aos 15 meses de idade.

  • HPV – Duas doses com seis meses de intervalo, para meninas a partir de 9 anos e para meninos a partir de 11 anos.

  • Febre amarela – Dose única, orientada por profissionais de saúde de acordo com o risco epidemiológico.

  • Gripe – A imunização é anual. Confira a campanha em sua cidade.

Fonte: Sesc Brasil



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