Volta às aulas: a importância da adaptação escolar


07/02/2019 - Atualizado em 18/02/2019 - 439 visualizações

Pode ser a primeira vez na vida em uma escola. Ou em uma nova instituição e até mesmo na transição de uma série para outra. O fato é que a adaptação escolar é um momento delicado para todos que a vivenciam. Por isso, é importante que a família e a escola trabalhem em conjunto, para que consigam criar vínculos fortes e ajudem a criança a passar por esse momento de transição.

“Cabe aos pais passar confiança às crianças e sustentar com segurança o período de adaptação. E à escola acolher os alunos e suas famílias, mostrando seu comprometimento com o bem-estar e a educação das crianças”, salienta a educadora Fernanda Mello de Moura, analista de programação social do Sesc. “Esse processo é permeado pelo novo: um novo espaço, novas pessoas, novas rotinas. A construção de laços de afeto é o caminho pelo qual família e escola passarão para que consigam equilibrar esta relação e transformar o desconhecido, em algo conhecido e mais confortável”.

Segundo Fernanda, a despedida é o momento mais delicado da adaptação. “Muitas crianças choram e deixam os pais inseguros. Nestas horas, é importante ser carinhoso, mas firme e se despedir sem delongas. Dizer à criança o que vai acontecer, passa segurança. Por isso, é preciso dar um abraço, um beijo, dizer que vai embora, mas volta, daqui a pouco, e realmente ir embora. Voltar, após se despedir, vai demonstrar falta de confiança, vai deixar a criança ansiosa e preocupada com a próxima despedida”, explica.

A educadora também orienta a não sair de fininho, enquanto a criança está distraída. “A apreensão do pequeno quando se der conta de que o pai não está mais com ele, dificultará a construção de confiança tão necessária neste momento. Importante lembrar que crianças pequenas entendem melhor as emoções passadas pelos adultos do que as suas falas. Portanto, faz mais sentido demonstrar confiança, do que dizer que está tudo bem”.

A adaptação acontece de forma diferenciada entre as crianças. Cada uma reage de maneira peculiar: algumas choram, o que não quer dizer que elas não vão conseguir brincar e se distrair quando os pais forem embora. “É bem comum, chorarem enquanto a família está por perto, mas, a partir do momento que percebem que os pais foram embora, se acalmam. Outras crianças não choram, mas não significa que já estejam adaptadas, elas podem demonstrar seus sentimentos de outra forma”. A duração da adaptação depende de muitos fatores e, portanto, varia de criança para criança. No entanto, é importante frisar que é a rotina que vai fazer com que ela se acostume ao novo espaço e desenvolva uma relação positiva com os professores.

Colaboração: Rossane Aparecida Dotti Santos e Fernanda Mello de Moura, Analistas de Programação Social do Sesc/SC - Educação


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